Blog

Ford Territory Titanium 2021

1
Avaliações

Ford Territory Titanium 2021

SUV da Ford entrega requinte com bom espaço para combater no nicho premium das SUVS médias

Autor Felipe Hoffmann, revisor Diogo Santos – 29/08/2020

A Ford decidiu entrar no segmento dominado pelo Jeep Compass, no qual há consumidores que procuram a categoria de maior destaque no momento mas que estão atrás de mais luxo e requinte, algo semelhante quando vendia o Del Rey no meio da categoria de maior destaque na década de 80. A proposta não é entregar o melhor desempenho da categoria, como o Equinox ou Tiguan, mas sim conforto e mimos sem sacrificar o consumo, tendo como um grande diferencial o painel com material, mostradores e luzes num nível acima dos concorrentes (de novo, como não lembrar do Del Rey Ghia???).

Não é a primeira vez que a Ford usa o nome Territory – SUV de grande sucesso no mercado australiano lançada no início dos anos 2000 com base no grande sedan Falcon de tração traseira e motor 4.0l de 6 cilindros –  sendo que as únicas semelhanças com a brasileira são o emblema oval e o nome, já que a Territory brasileira é na verdade a JMC Yusheng S330, braço chinês da montadora americana onde são fabricados modelos da Ford em parceria com a marca chinesa. Vale lembrar, para os que já torcem o nariz para veículos chineses, que todos os fabricantes desenvolvem seus ferramentais de estamparia de carroceria em empresas chinesas, tanto pela tecnologia como pelo know-how na área. Fora o fato que hoje a China é o maior mercado de automóveis do mundo, com um tipo de consumidor muito ligado a status e consumista, constituindo um nicho de mercado que engloba a maior população de classe média do mundo. Ou seja, com certeza os chineses determinarão cada vez mais as tendências no mercado de carros bem como entregarão veículos bons tanto pelo lado técnico como pela qualidade, assim como aconteceu com japoneses e coreanos no passado.

Mas claro que a Ford não iria simplesmente trocar o emblema do carro e traze-lo para o Brasil. Um extenso trabalho foi feito pela engenharia brasileira da marca para trazer o Yusheng S330 para o DNA da Ford, pois afinal a JMC tem seu próprio DNA nos acertos de suspensão, motor e transmissão entre outros pequenos detalhes. Mesmo assim encontramos algumas peculiaridades que não remetem muito ao DNA Ford, tanto por limitações do próprio projeto (técnica e custos) como de forma proposital para incorporar pontos positivos da JMC.

As versões oferecidas são a de entrada SEL partindo de R$ 165.900,00 e a Titanium – como avaliada – partindo de R$ 187.900,00. Infelizmente por serem importadas da China sofrem diretamente com o preço do dólar e com os impostos de importação pesados. O motor 1.5l de 4 cilindros, turbo e injeção direta de 150cv e 22,9kgfm de torque aliado à transmissão do tipo CVT com conversor de torque também são novidades na marca. Destaques são o teto panorâmico elétrico e a central de mídia enorme e cheia de funções – desenvolvida no Brasil para o nosso mercado – em todas as versões.

Carroceria e design externo

 

Não precisamos nem dizer sobre o alinhamento e vãos de carroceria de um carro feito no país onde se encontram os melhores fornecedores de ferramental para construção de carroceria. Os mais invejosos irão dizer que os chineses têm a mania de copiar o design dos carros mais famosos, mas não temos como negar que o desenho externo lembra muito o Evoque. De qualquer forma é um desenho que chama bastante atenção, não pelo lado exótico mas por parecer realmente de uma categoria mais premium e requintada. É comum ver gente torcendo o pescoço, tirando foto e aglomerando para ver de perto por onde se passa e para. Ainda mais na versão testada de cor marrom metálica com interior claro e sem insulfilm que cria maior destaque de fora. A enorme coluna C e o reduzido vidro traseiro atrapalham bem a visão traseira, o que a Ford sanou com câmeras de alta qualidade além de sensores de estacionamento, incluindo até assistente de estacionamento que faz toda a baliza para estacionar o carro na vaga, assim como mostramos na Chevrolet Tracker.

Faróis em LED agradam tanto pela beleza como pela luminosidade. Além disso há também LEDs de condução diurna que se acendem junto com LEDs nos espelhos retrovisores ao chegar perto do carro com a chave presencial, ajudando a iluminar o entorno do carro em ruas escuras como mostrado no vídeo abaixo:

Outro destaque é o teto panorâmico de vidro que pode ser aberto até a coluna B, contando com forro que bloqueia totalmente os raios solares e que pode ser recolhido completamente. Há também longarinas longas e bem separadas para fixação de racks, favorecida pelo largo teto.

Habitáculo, acabamento interno e porta-malas

A cabine remete exatamente ao que o mercado chinês mais valoriza: O espaço no banco traseiro. Isso se justifica pelo fato de ser comum na cultura chinesa o dono do carro se sentar no banco de trás enquanto seu motorista conduz o veículo. Tal costume é visto mesmo na classe média baixa, tanto que a Ford lançou em 2014 o Ford Escort na China, uma derivação de menor custo do Focus sedan com motor 1.5 e maior espaço no banco traseiro. E no caso do Territory a Ford manteve o enorme espaço e conforto para os passageiros do banco traseiro, mesmo quando os bancos dianteiros estão totalmente recuados, deixando um grande vão para as pernas mesmo para ocupantes de grande estatura como o autor aqui (1,88m). Além disso, a larga carroceria, tanto na região das portas como do teto, também proporciona bom espaço lateral para ombros e cabeças. Nem mesmo o teto panorâmico compromete o vão acima da cabeça. Outros mimos como descansa braço central, entrada USB e saída do ar-condicionado nos pés (importantíssimo em climas frios) e na parte central são entregues aos passageiros do banco traseiro.

Mas todo esse espaço para o banco traseiro não compromete os ocupantes dianteiros, que também contam com alguns luxos: Um belo apoio de braço central, que possui um enorme compartimento para guardar algumas garrafas pequenas de água para o patrão no banco traseiro (poderia ser refrigerado pelo ar-condicionado apesar de ter material de isolamento térmico). O motorista conta com ajuste elétrico dos bancos – sem memórias programáveis – e ambos passageiros dianteiros contam com aquecimento e ventilação dos bancos, função muito útil para nosso clima tropical. O revestimento de todo o estofamento é em couro perfurado em tom claro, que remete a uma apresentação mais premium. O painel de instrumentos é digital e configurável, com grande número de informações que incluem até pressão e temperatura dos pneus, mas falta um computador de bordo com o DNA da marca, que facilitaria na hora de entregar informações das trips A e B de uma maneira conjunta. No caso do Territory além de um pouco confuso é necessário zerar item por item.

A central de mídia conta com uma ampla tela de 10,1 pol configurável nos quadrantes que se deseja acessar. É possível dividir em 4 partes no tamanho desejável as funções de ar-condicionado, celular, áudio e configurações do veículo. Há botões físicos para ligar o ar-condicionado mas o sistema exige que se acesse a central de mídia para mudar a direção do ar, alterar a temperatura ou alterar a recirculação de ar na cabine. Há até um sistema de comandos no console central para que o motorista controle a central de mídia quase como se fosse um mouse de computador com mais botões. Até pode ser útil para baixar o volume mas se torna meio complicado para funções mais complexas como buscar uma música ou mesmo operar o ar-condicionado, distraindo o motorista a ponto de ser mais fácil sair apertando as teclas na tela mesmo. Por outro lado o sistema conta com Android Auto e Apple Car Play, este último podendo ser conectado via Wi-Fi com a vantagem de haver carregador da bateria do celular por indução. Já a nota 10 vai para a qualidade e potência do sistema de áudio, que entrega som em alto nível.

Outro destaque da central de mídia é as imagens projetadas em alta definição das 4 câmeras, mostrando o carro em 360 graus vista de cima com a projeção do carro no ambiente à sua volta. Basta acionar a seta para o lado que o sistema automaticamente cria um zoom na lateral do carro para se controlar a distância do carro à guia, por exemplo.

Mas não se pode ganhar em tudo e o Territory sacrificou o porta-malas para oferecer todo este conforto aos passageiros. Seu volume modesto de 348l pode decepcionar para o porte do carro. Se fosse mais comprido sacrificaria o espaço dos passageiros, mas alguns podem se perguntar qual seria o motivo de ser relativamente raso, ainda mais por contar com estepe de uso temporário. A resposta está na origem do projeto da JMC, que conta com versões híbrida e puramente elétrica do Yusheng S330, utilizando a parte inferior ao porta-malas para alojamento da bateria.

Sob o capô

Ao abrir o capô se percebe que o capricho foi estendido também para o acabamento e apresentação de todo o compartimento, com revestimento de todos os componentes. A capa superior do motor também tem função de isolamento acústico, principalmente do ruído oriundo do sistema de injeção direta.

Apesar da Ford chamar o motor do Territory 1.5L 4 cilindros de Ecoboost – denominação da marca para motores turbos com injeção direta e VVT – ele tem origem na JMC e não é o mesmo aplicado pela Ford no Focus e Fiesta mundo afora (que no caso é de 3 cilindros). A potência declarada é de 150 cv, com torque máximo de 22,9 kgfm, deixando claro que o motor foi desenvolvido com foco no consumo uma vez que funciona no ciclo Miller (ver vídeo explicativo de como ele funciona), o que acaba sacrificando o desempenho, principalmente na fase aspirada apesar das VVTs trabalharem para trazer o motor mais próximo para o ciclo Otto. E por trabalhar em regime Miller o motor precisa de um turbo de dimensões maiores para conseguir encher melhor os cilindros, havendo por consequência um retardo maior que o visto nos concorrentes, situação mais facilmente notada quando se exige uma saída mais forte estando parado em marcha-lenta (Entenda bem, o desempenho não é ruim perto dos concorrentes mas o motor poderia render mais potência e torque se fosse um “Otto padrão”). Tal característica pode ser mais bem exemplificada no gráfico do teste de arrancada sem a manobra de estol, ou seja, sem frear e acelerar ao mesmo tempo (condição que se enche o turbo antes de sair) mostrada no tópico relacionado ao desempenho. Por outro lado, é estranho num motor cheio de tecnologias caras para entregar melhor eficiência se encontrar o coletor de admissão em metal ao invés de plástico. O problema maior do coletor em metal é que ele esquenta pelo calor irradiado do cabeçote e por consequência aquece o ar de admissão nos cilindros, aumentando a chance de detonação, o que obriga a central a atrasar o avanço de ignição e prejudicando o consumo e desempenho.

Outra medida adotada que mostra o foco no consumo é o uso da transmissão do tipo CVT que consegue manter a rotação do motor sempre o mais constante e baixa possível no uso moderado, ao mesmo tempo que entrega o máximo de desempenho ao manter a rotação na região de potência máxima. Utiliza-se conversor de torque como método de acoplamento entre a transmissão e o motor para garantir saídas mais vigorosas e melhor capacidade de subir em rampa (passou com facilidade na rampa do Caçador de Carros).

Suspensão e direção

O acerto de suspensão, ponto forte da marca, mostra um bom trabalho no movimento de carroceria ao passar em lombadas ou em guinadas bruscas. A absorção de impactos também é boa mas não conseguiu chegar no padrão Ford de excelência neste quesito, apesar de ser muito bom e nunca permitir que as rodas percam contato com o solo. Apenas em situações mais severas que se nota uma pancada um pouco mais forte e seca do que em outros modelos da marca, mas por outro lado isso acaba até sendo bom para que o motorista não despreze buracos e remendos que com certeza diminuem a vida útil do conjunto.

A suspensão dianteira é do tipo McPherson e a traseira do tipo multilink, que garante bom equilíbrio entre conforto e desempenho em curvas. O sistema de direção transmite boa sensação de conexão com as rodas bem como boa progressividade, marcas típicas dos atuais Ford. O único senão está para o raio de giro um tanto grande, que não se justifica nem pela largura acima do normal do carro.

Desempenho, consumo e impressões ao rodar

No dia-a-dia o Territory se mostra ágil graças à boa progressão do pedal do acelerador que está no equilíbrio entre entregar boas respostas e facilidade de moderação para uma condução suave. Contudo se sente um certo retardo nas saídas de semáforos com o motor em marcha-lenta, o que talvez poderia ser sanado com um conversor de torque mais “solto” que permitisse o motor ganhar giro em menor tempo e por consequência encher o turbo mais rápido. Já nas retomadas também se nota que a estratégia não é desacoplar o lock-up do conversor de torque (estratégia usada pela marca em transmissões automáticas convencionais), o que faria o motor ganhar giro, enchendo o turbo num menor tempo. Talvez estas duas estratégias se justifiquem no foco de ter o melhor consumo possível, mas poderia haver um balanço para que em situações de maior exigência de desempenho o sistema fosse por este caminho. Por outro lado, tais características são extremamente desejadas pelos chineses já que ajudam a suavizar a condução de um motorista não tão gentil no pedal. O gráfico abaixo mostra a seguinte situação: Uma saída em marcha-lenta e com o pé no fundo que a pressão de turbo (MAP no gráfico) atinge seu pico apenas 4s depois do início. Ou seja, não espere aquele pulo inicial que motores aspirados possuem.

Mas quando comparamos com o 3008, que utiliza um motor 1.6 THP, notamos que o Territory não está muito diferente, como mostrado no gráfico abaixo, que aliás só começa a ficar na frente quando a velocidade passa dos 120km/h.

Podemos notar que no caso de utilizarmos a manobra de estol a central retém a pressão do turbo por volta dos 200-220kPa. E tal pressão se mantém estável na rotação de potência máxima, o que demonstra que o turbo não fica “estrangulado” em alta como mostrado no gráfico abaixo.

O interessante é notar que é uma pressão relativamente alta para a potência gerada, justamente para que o turbo possa “lutar” com o ar que está querendo voltar dos cilindros para o coletor de admissão por causa do ciclo Miller. Na conta de padaria, a cada 100kPa de pressão de turbo se dobra a potência no motor, ou seja, se produz 150cv com 200kPa produziria 75cv com 100kPa, ou seja, se fosse meramente aspirado. Como referência o motor do Corolla híbrido é um 1,8l em ciclo Atkison e produz 98cv.

A estratégia da transmissão utiliza uma lógica bem refinada, que se adapta tanto na condução mais esportiva como em subidas e descidas – situação que gera freio motor. No uso de máximo desempenho, como citado anteriormente, a transmissão mantém a rotação constante no regime de potência máxima. Fazendo a manobra de estol, conseguimos número melhor de 0-100km/h que o divulgado pela Ford, deixando claro que o procedimento deles não considera tal manobra nos testes de arrancada. Como resultado conseguimos 0-100km/h em 10,1s e 0-400m em 17,2s. Quando comparado com os concorrentes, o Compass Flex com motor 2.0l e 166cv entregou 11,6s e 18s respectivamente enquanto o 3008, com motor 1.6l e 165cv, fez em 9,8s e 16,8s. Graficamente podemos notar a diferença entre eles:

Ou seja, o grande trunfo do Territory em acompanhar os concorrentes, mesmo tendo menor potência, é como entregar essa potência ao solo que neste caso é também favorecido pelo uso da CVT que mantém a rotação fixa na região de potência máxima enquanto os concorrentes possuem transmissão com marchas e por causa disso não entregam a potência máxima o tempo inteiro ao solo mas sim uma potência média resultante das rotações de trabalho. No caso do Compass a diferença fica mais gritante justamente pelo fato de ser um motor aspirado e entregar maior potência apenas em giros elevados, condição que consegue levar vantagem acima dos 140km/h.

E para exemplificar a vantagem da CVT, também fizemos o mesmo teste em modo manual, situação em que a transmissão simula 8 marchas na CVT. Tal emprego visa agradar os motoristas que não gostam do giro constante do motor, mas no final perde-se em desempenho pelo motor não entregar a potência máxima o tempo inteiro ao solo, já que no modo manual a variação de rotação resulta em variação de potência entregue ao solo. Em números, em modo manual o 0-100km/h foi de 11s (ante 10,1s em modo CVT) e 0-400m foi de 17,8s (ante 17,2s em modo CVT) e pode ser melhor demonstrado no gráfico abaixo.

Por outro lado o sistema permite que se tenha uma tocada mais esportiva para entrar com rotação mais elevada numa curva e manter o motor conectado diretamente às rodas, sem variar o giro no contorno da curva de forma agressiva. Mas no caso do Territory o uso do modo manual pode até ser irrelevante pois a lógica de funcionamento da transmissão é muito boa. Basta frear mais bruscamente na entrada da curva que o motor ganha rotação, ou ao descer uma ladeira e acionar levemente o pedal de freio o sistema reconhece a situação e aumenta a rotação do motor. Há o modo Sport que mantém rotações mais altas, diminuindo o retardo do turbo, e deixa a progressão do pedal do acelerador mais agressiva e com respostas mais rápidas.

Agora uma função muito útil é o piloto automático adaptativo com função Stop & Go que conduz o Territory em função do veículo à frente. Por exemplo, ao selecionar 50km/h no piloto automático o sistema mantém esta velocidade até que o carro à frente diminua a velocidade. Neste caso o Territory mantém uma distância segura do carro da frente (determinada em 4 diferentes distâncias pelo motorista no painel de instrumentos). Se o carro da frente para o Territory também para de forma suave e correta. E quando o carro da frente parte basta o motorista dar um toque leve no acelerador que o Territory parte seguindo o carro da frente. Mas o mais bacana deste sistema é que ele atua diretamente nos freios, o que permite manter a velocidade programada mesmo em descidas mais íngremes, coisa que os sistemas convencionais tentam fazer apenas reduzindo marchas para gerar freio motor. O vídeo abaixo mostra o funcionamento do sistema no trânsito, ou seja, no mundo real:

E o consumo? Infelizmente não temos o consumo do 3008 nem do Compass no mesmo trecho para comparar mas podemos dizer que o Territory não fez feio levando em conta o porte. Em 70km de uso urbano, boa parte pelas Marginais Tiete e Pinheiros o Territory fez 12,8km/l com média de velocidade de 41km/h.

Outro destaque é a alta aderência em curvas apesar do Territory apresentar um comportamento mais pacato, ou seja, sempre escapa de frente mesmo que o motorista provoque para sair a traseira. Entregou 0,92g de aceleração lateral enquanto o Compass entregou apenas 0,79g  e o 3008 0,89g. Número de fazer inveja até mesmo para sedans O controle de estabilidade eletrônico pouco atua, ativando-se apenas nas situações mais críticas.

Conclusão

A proposta da Ford com o Territory é entrar no nicho de SUVs médias de acabamento e design premium focando mais no conforto e comodidade que em desempenho de motor e porta-malas. Realmente o carro entrega bom conforto no dia-a-dia e os mimos encantam qualquer um, mas tende a atrair clientes que não ligam tanto para o bom consumo do Compass Diesel, por exemplo, nem para o desempenho e porta-malas da Equinox e Tiguan. Poderíamos dizer que Territory teria como concorrente direto, apesar das vendas baixas, o 3008 da Peugeot no quesito proposta de estilo e conforto, mas com o peso da marca Ford que aqui no Brasil consegue ter melhor reputação que a Peugeot (por enquanto, pois o grupo PSA está trabalhando para mudar isso). Mas para tal feito a Ford vai ter que quebrar o paradigma de carro chinês, já que a fabricante do carro é sua parceira chinesa JMC.

 

 

Comentários (2)

  1. Anônimo

    O carro me parece ser bem bom, apesar da origem de fabricação e do design (bem atrás dos europeus). Sem dúvida um banho de tecnologia e mimos.
    Excelente matéria, muito bem redigida e tecnicamente impecável. Parabéns Felipe.

  2. Felipe Hoffmann

    Obrigado!!

Deixe seu pensamento aqui